Viver a vida já é uma batalha diária.
Mas viver o fim de ano com as festas que trazem ausências doídas é tarefa hercúlea.
Parece uma barreira do som e da luz que tenho que passar.
Sobrevivi.
Estou me reorganizando para viver os momentos, mais do que viver os sonhos, que são só sonhos, materialidade da mente.
Melhor será viver cada dia, cada conquista e deixar para trás o que não se pode mudar.
Tarefa difícil pra mim que sou guerreira por natureza, inconformada, obstinada pelos meus sonhos e contra as injustiças da vida.
Mas a vida dos sentimentos é fruto da vontade dos homens e esta ninguém de fora pode mudar.
Por isso afastar da mente os sonhos impossíveis é uma forma de viver a justa medida da vida com as suas mãos e suas próprias pernas e esquecer a terceira perna. Como diz Clarice Lispector, não se pode andar com três pernas. Viver no justo corpo que nos cabe como o balé de Pina Bausch.
Feliz ano novo a todos os meus amigos, filhos queridos, irmãos e sobrinhos.
Miscelânea - mistura de variadas compilações literárias, mistura de coisas diversas; mixórdia; confusão, amontoamento; salgalhada.(segundo o dicionário Aurélio). A valorização das identidades culturais na vida urbana é um desafio importante na metrópole paulistana para o reconhecimento de seus habitantes entre si. A arquitetura e o urbanismo podem construir esse lugar. Criar os lugares de encontro, da memória, os lugares para a criação, o lugar de cada um e o lugar de todos.
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