Que cheiro bom tem uma noite de chuva.
Abro a janela antes de dormir para tomar um pouco de vento.
Hoje senti um cheiro de mato gostoso das palmeiras tão altas que chegam até minha janela.
Não entendi ainda como suas raízes as seguram num espaço tão pequeno.
O vento é algo renovador.
Sinto falta do mato, mesmo tendo nascido nesta cidade tão construída, tão marcada pelas mãos dos homens.
Ainda não tive coragem de caminhar à noite, é uma vontade de sentir o silêncio e o frescor da madrugada.
Acho que um dia ainda vou me mudar para uma casa no meio do mato e perto da praia.
Li num livro de um filósofo francês que os franceses apesar de serem tão urbanos sonham com a vida do campo.
Acho que são as duas faces do homem. Construir com as mãos e voar com a natureza.
Aqui também se pode sentir o cheiro do mato, mas é preciso abrir a janela. A chuva traz o cheiro da terra.
Miscelânea - mistura de variadas compilações literárias, mistura de coisas diversas; mixórdia; confusão, amontoamento; salgalhada.(segundo o dicionário Aurélio). A valorização das identidades culturais na vida urbana é um desafio importante na metrópole paulistana para o reconhecimento de seus habitantes entre si. A arquitetura e o urbanismo podem construir esse lugar. Criar os lugares de encontro, da memória, os lugares para a criação, o lugar de cada um e o lugar de todos.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
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