sábado, 31 de março de 2012

Esotérico - Gilberto Gil


Não adianta nem me abandonar

Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu prá você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
Não adianta nem me abandonar (não adianta não)
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim



Esta foi a música de hoje, a vida vai em frente sem parar e o que era pequeno vai ocupando o seu devido lugar no espaço, deixando de ser grande demais. O corpo deve suportar a mente com equilíbrio e ficar na justa medida da vida, nem mais, nem menos. O balé mostra isso com muita clareza.

sexta-feira, 2 de março de 2012

citações internet

http://www.senado.gov.br/noticias/ocupacao-urbana-desordenada-comecou-no-periodo-colonial.aspx

http://www.aspipp.com.br/?id=show&pg=noticias_detalhes&cod=243

http://www.colegioregistralrs.org.br/noticia.asp?cod=8228

http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=noticias&id=VZlSXRlVONVTVFzMTxmVhN2aKVVVB1TP

http://www.geodireito.com/Conteudo/Geojuridicas.asp?
http://www.fatimanews.com.br/noticias/ocupacao-urbana-desordenada-comecou-no-periodo-colonial_111432/notCodigo=3446&acao=DetalheNoticia&Parametro=H

http://www.signi.com.br/noticias.php?ID=1127&

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

NATAL

Enfim o Natal passou, cada Natal é como ultrapassar a barreira do som.
Um momento de alegria após muito estresse. A lembrança dos que não estão mais ocupa muito espaço nesta época mais do que em outros momentos, mesmo quando a religiosidade não é o centro da festa.
Sempre haverá festa nesta época junto aos meus, mesmo que em algum dia não seja eu a articular. Uma mordida do cão me deixou uma pequena dor, mas, há outras muito maiores e indescritíveis.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cidade e estudantes - um rito de passagem

Uma pressão sobre a juventude, a hora do vestibular.
Impossível não sofrer com eles. Há muita esperança em jogo, e a auto estima de se tornar adulto e um ser ativo socialmente parece que está ligada a esta passagem. A cidade parada na porta dos colégios e faculdades por um trânsito especial fora da rotina do domingo. Queria poder dizer aos jovens, não tenham pressa. A vida já é muito apressada. A cidade também. Mas, os que dependem de um passo adiante para ajudar a família têm pressa e com razão. É preciso devolver à juventude todo o tempo do mundo, tempo de aprender, de estudar, de conversar na madrugada, de namorar, de ver as estrelas, de ver o nascer do sol, de gargalhar sem a pressão do trabalho. Há um tempo certo para o trabalho. Talvez um dia não precisemos mais do vestibular. Nos meus dezessete anos não havia outro caminho.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cinema

O amor não tem fim
A pele que habito
Pronto pra recomeçar
O garoto de bicicleta
Se não nós, quem? -

domingo, 20 de novembro de 2011

Ópera "A Valquíria" e o Teatro Municipal

Eu e meus filhos fomos ontem ao Teatro Municipal ver a ópera "A Valquíria". Uma programação de cinco horas e meia, as quais nem percebemos passar. Saímos com grande admiração pelo espetáculo. Mas, vou falar do teatro, pois sobre a ópera sou apenas apreciadora e aprendiz. Queria falar do orgulho de ver o teatro restaurado. Orgulho da equipe da Prefeitura de São Paulo, principalmente da Cássia e da Rafaela que eu vi nos últimos dois anos de convivência, acompanharem de perto a obra e decidir passo a passo as intervenções  de restauração do teatro de Ramos de Azevedo. O teatro é uma cena à parte neste espetáculo e em muitos momentos da iluminação, o seu espaço era o próprio cenário. Os desenhos no teto, nos balcões e na galeria onde nós estavamos criavam a atmosfera essencial para a obra de Richard Wagner. Foi a primeira vez que assisti à uma ópera, uma grande "estréia", e aprendi sobre mais um prazer que posso usufruir de São Paulo, além do cinema.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ouro Preto em 11-07-2004

Ouro Preto impressiona pela harmonia com a natureza, com as montanhas e a topografia. No entanto, as ruas da cidade, nesta ocasião, estavam muito sujas. Quem se oferecia como guias, não eram jovens ou crianças e sim homens mais velhos, com rosto abatido, queimados de sol entre 25 e 30 anos, da mesma faixa etária dos ambulantes de São Paulo. O casario é lindo, de uma arquitetura simples mas com riqueza de detalhes nas janelas , nos telhados e das diferentes torres das igrejas. A Praça Tiradentes encontrava-se "estressada", um palco muito grande encobria a entrada do Museu da Inconfidência. Tudo estava muito sujo na Praça, inclusive o museu. Mas, o peso da história, alí, nos objetos do período da Inconfidência Mineira prendem nossa atenção e dá vontade de estudar cada um deles. Alguns deles já conhecia, como a lamparina de azeite igual a uma que meu pai possuía, e por isso me lembrei dele. Emociona ler a sentença contra Tiradentes, e também revolta. O peso da Igreja está em tudo. A maior parte dos monumentos e museus são igrejas. Parece que a igreja está muito colada na riqueza vinda da exploração do ouro. Aprendemos no Museu das Minas, que a economia do Ouro Preto não se baseia no turismo, como aparentemente  se pode pensar ao encontrar turistas franceses, italianos e brasileiros de outros estados. O emprego aqui está na exploração do minério de ferro pela Vale do Rio Doce associada a uma empresa japonesa. Outros minérios explorados são o quartzo e a hematita. As pedras do museu são maravilhosas. É o segundo maior do mundo. O primeiro é holandês e fica em Amsterdam. As visões da cidade pelas janelas do museu são lindas, mas não se pode fazer fotos. No Museu do Oratório, que é muito bem conservado, a exposição é de alto nível, é possível conhecer a história dos oratórios e os diversos tipos existentes. Deu orgulho de ser brasileira, o cuidado com este museu. A praça da Igreja Nossa Senhora do Carmo e do museu formam um conjunto harmonioso num platô logo atrás da Praça Tiradentes. De lá é possível observar a cidade na direção sudoeste. Os detalhes mais bonitos são os muros de arrimo que arrematam os conjuntos construídos, as escadarias que complementam as calçadas e as muretas  ao redor de igrejas e praças. Do lado oeste, dois rios cortam a cidade a partir da via de acesso à cidade onde se localiza a rodoviária, cuja implantação é bem ajustada à topografia. A Casa da Ópera foi o primeiro teatro sulamericano, é de 1770, de extrema simplicidade, se implanta no terreno como se já estivesse alí junto com a topografia entre a rua de baixo e a rua de cima. A cor das edificações é branca, o colorido está nas molduras das janelas, na cor das telhas, das portas e das pedras das ruas, dos páteos, das escadarias. As varandas são balcões. No sábado à noite houve um show e a cidade ficou cheia na Praça Tiradentes. Nas ruas, a maioria parecia ser da população jovem de Ouro Preto e vizinhança. A cidade não parece ter uma classe média numerosa. Talvez os donos de hotéis e do comércio não morem aqui, pois só se vê os empregados em pousadas e restaurantes, de um modo geral, todos muito educados e acolhedores, flexíveis nas informações e no atendimento. Fui com meus filhos, foi uma bela viagem, mais um pedaço do Brasil.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Liberdade de expressão e crítica

Universidade, um lugar de liberdade de expressão e crítica, sem as quais não haveria criatividade para a cultura e para a ciência.

Filme: O amor não tem fim

"O amor não tem fim" traz novamente a temática tão atual do envelhecer. Um filme muito divertido com Izabela Rosselini e William Hurt. Um arquiteto que não aceita envelhecer. Genial a reação dos idosos dizendo o que ainda querem fazer.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cinema aos domingos - Em casa para o Natal

Fui ao cinema hoje com uma amiga querida dos tempos de fau. Vimos Em casa para o Natal. Um filme cheio de dramas e melancolias no dia de Natal. Muito bonito onde os conflitos etnicos e religiosos fazem um dos panos de fundo. A expressão contida dos sentimentos dos povos nórdicos europeus mostra um lado diferente da nossa cultura. Uma pequena cidade da Noruega é o local onde várias estórias se entrelaçam e vão se descortinando delicadamente.

  https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/rlaac_sustentabilidade/article/download/2996/2850 .