Estive no Rio de Janeiro na passagem de ano de 2017 para 2018 e me surpreendi pelas facilidades encontradas para ver os fogos em Copacabana. Fomos num grupo grande de metrô e tudo transcorreu da forma mais tranquila possível na ida e na volta.
Essa data pra mim parece mais importante que meu próprio aniversário apesar de pensar que são datas criadas pelos homens com um sentido de criar ilusões sobre as mudanças na vida. Não importa. Tenho as melhores lembranças de abraçar meu pai e minha mãe quando dava meia noite do dia 31 de dezembro. Gostava da São Silvestre à noite, marcava uma emoção aquele momento pois acabava um pouco antes da virada.
Lembro da voz grave da minha mãe cantando e puxando o coro : "Feliz Ano Novo, adeus ano velho, que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender". Sempre me emocionei com esse momento e sempre chorei no ano novo. Esse ano foi diferente, só engasguei quando tentei cantar essa música para minha sobrinha lembrando de minha mãe.
Foi difícil entender que os filhos não são mais meus apêndices, são autônomos hoje, e adultos, seguem suas vidas. Mas, entendi, e vou tirar lições desse ano. Tinha medo dessa virada, minha mãe nos deixou em 2017 e a vida toma outro significado quando não se tem mais pai e mãe. Parece que crescemos pra valer desde então.
Miscelânea - mistura de variadas compilações literárias, mistura de coisas diversas; mixórdia; confusão, amontoamento; salgalhada.(segundo o dicionário Aurélio). A valorização das identidades culturais na vida urbana é um desafio importante na metrópole paulistana para o reconhecimento de seus habitantes entre si. A arquitetura e o urbanismo podem construir esse lugar. Criar os lugares de encontro, da memória, os lugares para a criação, o lugar de cada um e o lugar de todos.
terça-feira, 8 de maio de 2018
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