Miscelânea - mistura de variadas compilações literárias, mistura de coisas diversas; mixórdia; confusão, amontoamento; salgalhada.(segundo o dicionário Aurélio). A valorização das identidades culturais na vida urbana é um desafio importante na metrópole paulistana para o reconhecimento de seus habitantes entre si. A arquitetura e o urbanismo podem construir esse lugar. Criar os lugares de encontro, da memória, os lugares para a criação, o lugar de cada um e o lugar de todos.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Novamente o desenho
Desenhamos porque queremos nos expressar, ou reter uma impressão ou comunicar uma ideia, um projeto, um sentimento, um momento. Melhor que a fotografia traz algo de pessoal no olhar.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Crianças na cidade e a violência
A notícia da morte de mais uma criança vítima de um
tiro em São Paulo não é normal.
Há uma coisa no ar que nos assusta.
Um pensamento conservador que apoia violências e perda de direitos.
Que apoia a criminalização de atos de adolescentes sem nada, sem perspectiva, sem recursos, sem direitos mínimos, mas com sonhos, muitos sonhos.
Quem tem o direito de sonhar?
Quem tem direito à liberdade?
Quem tem direito à dignidade?
O filme Campo Grande coloca frente a frente uma mulher e crianças cheias de sonho que a vida abandonou.
Há uma coisa no ar que nos assusta.
Um pensamento conservador que apoia violências e perda de direitos.
Que apoia a criminalização de atos de adolescentes sem nada, sem perspectiva, sem recursos, sem direitos mínimos, mas com sonhos, muitos sonhos.
Quem tem o direito de sonhar?
Quem tem direito à liberdade?
Quem tem direito à dignidade?
O filme Campo Grande coloca frente a frente uma mulher e crianças cheias de sonho que a vida abandonou.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Professores de arquitetura da USP em defesa da democracia
Manifesto de Professores da Faculdade de Arquitetura da USP
MANIFESTO EM FAVOR DA LEGALIDADE E DA DEMOCRACIA
Na qualidade de docentes e profissionais de Arquitetura e Urbanismo comprometidos com cidades e sociedades mais justas, não podemos tolerar que nossas instituições democráticas, construídas sob décadas de lutas sociais, a começar pela Constituição de 1988, sejam desmanchadas num crescente processo de embrutecimento do país.
Nesses termos subscrevemos com nossos colegas da EACH a manifestação que afirma nossa posição em defesa do Estado Democrático de Direito:
Ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com a população indignada com as denúncias de corrupção que se sucedem há anos em nosso país, surgidas a cada nova investigação conduzida pelos poderes Judiciário e Legislativo - e que envolvem praticamente todos os principais partidos políticos - ressaltamos a importância de que o trabalho de investigação observe o devido processo legal, respeite garantias individuais e preserve as instituições e valores democráticos, tão duramente conquistados pela sociedade brasileira.
Repudiamos o enviesamento da cobertura midiática, pautada pela espetacularização dos fatos e pela tentativa de imputar culpabilidade antes das apurações e do amplo direito de defesa. Condenamos, portanto, a prática de vazamentos seletivos à imprensa de informações relativas às investigações, os quais ao fim e ao cabo resultam no progressivo esfacelamento da imagem de nossas instituições perante a opinião pública.
Preocupa-nos o clima de convulsão social, agravado a cada minuto. A legalidade e a democracia devem ser preservadas a todo custo, e não é admissível que a mídia, organizações da sociedade civil ou os diferentes movimentos que ocupam as ruas tomem para si o exercício da aplicação da justiça.
Chamamos a atenção para o imperativo da manutenção das garantias constitucionais, para a necessidade de construção do diálogo e para a importância de que todos os agentes públicos trabalhem pela efetivação dos preceitos previstos na Carta Magna promulgada em 1988.
Alvaro Puntoni
Ana Barone
Ana Castro
Ana Lanna
Angelo Filardo
Antonio Carlos Barossi
Beatriz Rufino
Caio Santo Amore
Camila D'Ottaviano
Catharina Pinheiro
Eduardo Nobre
Erminia Maricato
Eugênio Queiroga
Fábio Mariz Gonçalves
Flávia Brito
Flávio Villaça
Gil Barros
Giselle Beiguelman
Guilherme Wisnik
Joana Melo
João Meyer
João Whitaker
Jorge Bassani
José Lira
Karina Leitão
Khaled Ghoubar
Klara Kaiser
Leandro Medrano
Luciana Royer
Luiz Recaman
Marcos Braga
Maria Cecília França Lourenço
Maria Cristina da Silva Leme
Maria de Lourdes Zuquim
Maria Lucia Refinetti Martins
Mário Henrique D’Agostino
Nilce Aravecchia Botas
Nilton Ricoy
Nuno Fonseca
Paula Santoro
Paulo Cesar Xavier Pereira
Raquel Rolnik
Reginaldo Ronconi
Rosana Miranda
Tatiana Sakurai
Vera Pallamin
Vladimir Bartalini
MANIFESTO EM FAVOR DA LEGALIDADE E DA DEMOCRACIA
Na qualidade de docentes e profissionais de Arquitetura e Urbanismo comprometidos com cidades e sociedades mais justas, não podemos tolerar que nossas instituições democráticas, construídas sob décadas de lutas sociais, a começar pela Constituição de 1988, sejam desmanchadas num crescente processo de embrutecimento do país.
Nesses termos subscrevemos com nossos colegas da EACH a manifestação que afirma nossa posição em defesa do Estado Democrático de Direito:
Ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com a população indignada com as denúncias de corrupção que se sucedem há anos em nosso país, surgidas a cada nova investigação conduzida pelos poderes Judiciário e Legislativo - e que envolvem praticamente todos os principais partidos políticos - ressaltamos a importância de que o trabalho de investigação observe o devido processo legal, respeite garantias individuais e preserve as instituições e valores democráticos, tão duramente conquistados pela sociedade brasileira.
Repudiamos o enviesamento da cobertura midiática, pautada pela espetacularização dos fatos e pela tentativa de imputar culpabilidade antes das apurações e do amplo direito de defesa. Condenamos, portanto, a prática de vazamentos seletivos à imprensa de informações relativas às investigações, os quais ao fim e ao cabo resultam no progressivo esfacelamento da imagem de nossas instituições perante a opinião pública.
Preocupa-nos o clima de convulsão social, agravado a cada minuto. A legalidade e a democracia devem ser preservadas a todo custo, e não é admissível que a mídia, organizações da sociedade civil ou os diferentes movimentos que ocupam as ruas tomem para si o exercício da aplicação da justiça.
Chamamos a atenção para o imperativo da manutenção das garantias constitucionais, para a necessidade de construção do diálogo e para a importância de que todos os agentes públicos trabalhem pela efetivação dos preceitos previstos na Carta Magna promulgada em 1988.
Alvaro Puntoni
Ana Barone
Ana Castro
Ana Lanna
Angelo Filardo
Antonio Carlos Barossi
Beatriz Rufino
Caio Santo Amore
Camila D'Ottaviano
Catharina Pinheiro
Eduardo Nobre
Erminia Maricato
Eugênio Queiroga
Fábio Mariz Gonçalves
Flávia Brito
Flávio Villaça
Gil Barros
Giselle Beiguelman
Guilherme Wisnik
Joana Melo
João Meyer
João Whitaker
Jorge Bassani
José Lira
Karina Leitão
Khaled Ghoubar
Klara Kaiser
Leandro Medrano
Luciana Royer
Luiz Recaman
Marcos Braga
Maria Cecília França Lourenço
Maria Cristina da Silva Leme
Maria de Lourdes Zuquim
Maria Lucia Refinetti Martins
Mário Henrique D’Agostino
Nilce Aravecchia Botas
Nilton Ricoy
Nuno Fonseca
Paula Santoro
Paulo Cesar Xavier Pereira
Raquel Rolnik
Reginaldo Ronconi
Rosana Miranda
Tatiana Sakurai
Vera Pallamin
Vladimir Bartalini
terça-feira, 1 de março de 2016
Zoneamento depois da lei aprovada pode aumentar verticalização em São Paulo
http://noticias.r7.com/sao-paulo/zoneamento-aprovado-em-sp-so-beneficia-construtoras-diz-especialista-27022016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Sobre o zoneamento em SP e o dia a dia da população. Entrevista ao portal RC7
http://noticias.r7.com/sao-paulo/novo-zoneamento-deve-mudar-a-cara-de-sp-entenda-como-a-lei-vai-afetar-sua-vida-23022016
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Cidade e espaço público - mudanças
Entrevista à Agência Brasil em 18-02-2016 sobre a cidade e a apropriação dos espaços públicos pela população.
Umberco Eco entre a realidade e a ficção
Li poucas coisas do Umberto Eco, "O nome da rosa", "Como fazer uma tese", e algumas entrevistas. Em uma das últimas conversas que tive com o professor Cláudio Gomes este foi nosso assunto. Eu havia lhe mostrado um texto que havia escrito sobre o incêndio do Memorial da América Latina sobre meu sentimento em relação à aquela obra. Ele me disse que não havia gostado do texto porque eu ficava no meio do caminho entre um texto poético e um texto racional de opinião técnica ou jor...nalística. Eu tinha esse privilégio de ouvir críticas desse arquiteto dos mais cultos que conheci na FAU, onde a crítica sempre se acompanhava de ensinamentos. E ele me citou o Umberto Eco, o qual estava relendo, exatamente por esse motivo, de como são os limites dos escritos entre a ficção e a realidade.
O motivo desse interesse era a estória que Cláudio Gomes pretendia escrever sobre o romance de Xica da Silva e o João Fernandes. Esse seria o início do seu livro sobre Diamantina.
Os homens cultos que escrevem, deixam perdas para a humanidade, não só para seus amigos e familiares.
O motivo desse interesse era a estória que Cláudio Gomes pretendia escrever sobre o romance de Xica da Silva e o João Fernandes. Esse seria o início do seu livro sobre Diamantina.
Os homens cultos que escrevem, deixam perdas para a humanidade, não só para seus amigos e familiares.
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