A vida tem me levado a intensificar minha inserção no trabalho. Pensava em diminuir o ritmo. Ainda não consegui. Mas aos 58 anos tenho muitos planos pela frente. Estou caminhando um pouco a deriva construindo o registro de coisas importantes. Não sei porque me interessa tanto a memória e a documentação do espaço, dos desenhos, dos pensamentos daqueles que respeito e dos meus próprios. Encontrei muitas coisas bonitas nos meus cadernos, escritos e desenhos. Acho que o fazer é mais importante do que o resultado. Estou aprendendo que o caminho é mais importante do que o final, pois este ninguém sabe como se concretizará. Estou encontrando pessoas que vão me ajudar na organização daquilo que desejo preservar. A vida vem colocando-as no meu caminho. Vi o Brasil se manifestar de modo confuso e me emocionei novamente com o coletivo. Acho que os que lutam por um Brasil melhor deveriam abandonar arrogâncias e agregar os que tem os mesmos objetivos mas práticas diferentes.
Todos acabam contribuindo para o motor da história. Perdi coisas e pessoas importantes pra mim mas as perdas trouxeram crescimento e avanços na visão do mundo. Quero conquistar a saúde para a pele que habito, me encaixar no corpo da justa medida dos bailarinos da Pina Bausch. Uma nova vida se inicia com a intimidade perdida. O absurdo de um novo tempo "antes da meia noite".
Diálogos maiores com o conhecimento.
Miscelânea - mistura de variadas compilações literárias, mistura de coisas diversas; mixórdia; confusão, amontoamento; salgalhada.(segundo o dicionário Aurélio). A valorização das identidades culturais na vida urbana é um desafio importante na metrópole paulistana para o reconhecimento de seus habitantes entre si. A arquitetura e o urbanismo podem construir esse lugar. Criar os lugares de encontro, da memória, os lugares para a criação, o lugar de cada um e o lugar de todos.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
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