sexta-feira, 26 de outubro de 2012

São Paulo, seu futuro, uma janela aberta, o vento que sopra, o mar sem limites

O nosso futuro não pode ser construído pelo outro.
Somos a parte principal na sua construção.

Eu retomo a rédea de tudo que fiz para minha cidade e para o meu vizinho, aquele brasileiro de que falava Mário de Andrade no poema "Descobrimento".

Assim penso em São Paulo, minha cidade.
Há um alento, uma luz na janela, um horizonte de retomada de um projeto popular.

A vida mudou e cada um vai buscando se adaptar aos novos tempos. 

O ressentimento é um tapa olho e não permite enxergar mais adiante, compreender que o abismo da realidade social é real e também o maior mal do Brasil que entrava nosso desenvolvimento.

Acho que são tempos melhores que virão.

A cidade tem que costurar a sua trama, "colar" como o método de restaurar papel, onde a cola e a nova trama do papel que fará a reconstrução mistura as fibras do rasgo profundo que separa os jovens de lá com os jovens de cá.

Retomo minha esperança no futuro, pessoal, coletivo e jovem.

O futuro é aqui e agora, com movimento, como o rio que não para de correr e nunca é o mesmo em cada ponto diferente. Tenho esperança nas águas que correm. 

No entanto, há que se construir um caminho coletivo, no olhar para os lados e ver, enxergar cada um como parte de um todo, não como soma das partes, mas com a totalidade contendo cada um.

O domingo é um dia especial para São Paulo é o dia de abrir a janela dessa sala escura em que a cidade está mergulhada. Eu vou com Haddad e Nádia.



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