Casa de Cultura- Ermelino Matarazzo
O desenho vai informando sobre aquilo que desejamos ou não no projeto, um ir e vir com escolhas a todo momento que nos remete ao sonho, à fantasia de que o desenho contém um lugar que queremos construir.
Esse é um dos métodos possíveis de garimpar opções como se estivéssemos esculpindo uma pedra. Inúmeras vezes erramos e outras tantas acertamos, mas sempre se perde e se ganha nas escolhas, como na vida.
As pedras que indicavam que o Rio Tietê havia estado no terreno permaneceram até a solução final na Casa de Cultura. Na escola José Olympio o entorno com graves problemas sociais trouxe um programa para os jovens com pista de skate e quadras externas, área para encontros musicais e "playground" para as crianças. No Sítio da Casa Pintada a ampliação traria a informática para os jovens. E na escola do Jardim Santa Fé se perdeu um campo de futebol em troca de um "campo society" e uma área para as crianças e as mulheres
Gosto das cores nos croquis pois elas criam códigos na definição dos espaços, criam ideogramas da mensagem que está sendo construída.
São muitas voltas para se chegar a uma decisão até que enfim se cria um basta, é hora de parar no processo de mediação-criação. O programa também se constrói e se modifica através do desenho e quando ele amadurece a forma e o desenho se aprumam e os detalhes começam a aparecer e pode-se brincar com a forma e os desejos.
A estética assim toma corpo e o feio ou bonito começam a se delinear.
Casa de Cultura- Ermelino Matarazzo
EMEF José Olympio - Capão Redondo
Conversa entre arquitetos
Casa de Cultura- Ermelino Matarazzo
Centro de Convivência Sítio da Casa Pintada, São Miguel Paulista
EMEF Jardim Santa Fé
Casa de Cultura- Ermelino Matarazzo
Todos os desenhos dessa postagem são de minha autoria, podem ser reproduzidos desde que citada a fonte.
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