terça-feira, 11 de outubro de 2011

Venho de uma formação em que o trabalho se colocava como a única alternativa, o trabalho ou o estudo. Agarrei todas as oportunidades, mesmo sem compreendê-las e muitas vezes sem ser exatamente o que eu queria. Só um lugar foi escolhido por querer. EDIF. Lá eu fazia o que mais gostava, desenhava, projetava, mas o que mais me interessava era o desenho. Adoro desenhar e olhar o resultado. Fui também para a Holanda (2000) e a Machu Pichu (2006) que eram dois sonhos de juventude.
Hoje desenho minha mãe toda vez que vou vê-la. Tento captar seu olhar, seu semblante, sua alegria, sua idade e ainda não consigo. Às vezes consigo ver o seu olhar. Ela posa para eu desenhar e parece que me entende e depois eu mostro o desenho para ela.
A FAU também me dá muito prazer, pois lá construí minha formação principal e parece uma segunda casa, principalmente pelos alunos. Os identifico, me vejo em cada um deles, um pouco irreverente, um pouco tímida, um pouco indisciplinada, um pouco responsável demais pelos temas sociais, pelos trabalhos, interessada no que posso dar a eles assim como me interessava quando um professor nos respeitava sem arrogância.

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